Uma dama. Uma fada da literatura. Simplicidade e sabedoria marcam sua linda prosa."
“A gente passa nessa vida como canoa em água funda.
Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez.”
Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez.”
Autora dessa e de muitas outras frases, artigos, crônicas, romances e contos, dona Ruth Guimarães morreu hoje em Cachoeira Paulista, semanas antes de completar 94 anos, deixando triste uma legião de pessoas que encontrou, durante anos, prazer e ensinamento em seus escritos. Dona Ruth, que já era imortal pela Academia Paulista de Letras, agora é uma estrela. Das mais brilhantes.
Vai, deixando mais, bem mais que o rastro de uma canoa.
Vai, deixando mais, bem mais que o rastro de uma canoa.
'Uma dama. Uma fada da literatura. Simplicidade e sabedoria marcam sua linda prosa."
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